Bertioga terá projeto de educação patrimonial em parceria com Iphan

23 de novembro de 2019

Bertioga terá projeto de educação patrimonial em parceria com Iphan

Bertioga terá projeto de educação patrimonial em parceria com Iphan


Ação faz parte da candidatura do Forte São João a Patrimônio da Humanidade


O Forte São João recebeu esta semana uma série de encontros para planejamento de projeto de educação patrimonial em Bertioga. Iniciativa do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em parceria com a  Prefeitura, escolas e entidades resultará em um livro que fará parte do dossiê de candidatura da fortaleza a Patrimônio da Humanidade pela Unesco.


As oficinas contaram com a presença de representantes do Comitê Técnico do Iphan de São Paulo, secretarias de Educação e de Turismo, Esporte e Cultura, Sesc, Senac, Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos  de Bertioga, Conselho Municipal de Cultura e monitores do Forte São João.


Segundo a chefe do Núcleo de Educação Patrimonial do Iphan, Sônia Rampim Florêncio, o projeto iniciará a partir do primeiro semestre de 2020 com formação dos professores participantes e a realização de um inventário participativo. A ação envolverá escolas, diversos parceiros e a Rede Paulista de Educação Patrimonial (Repep).


“A intenção é entender qual a percepção que as pessoas têm sobre as referências culturais e patrimônios históricos da Cidade, entre eles, o Forte São João; e qual a relação que elas têm com a fortificação”, afirmou.


Após a conclusão do inventário, será elaborado um livro com o resultado desse levantamento, incluindo trabalhos de alunos e professores. A publicação também terá parte dedicada à Fortaleza da Barra Grande, de Guarujá, que, em conjunto com o Forte São João, representa o estado de São Paulo na candidatura seriada de 19 fortificações brasileiras. A previsão é que o livro seja publicado no final de 2020.


De acordo com a diretora de Cultura, Camila Quelhas o livro vai retratar o que o Forte São João representa para a Cidade e a população, desde os moradores mais antigos até as crianças.


“É um trabalho feito ‘a quatro mãos’ e a espinha dorsal de todo o processo. Um diagnóstico impresso que trará toda a memória que as pessoas têm com relação à fortificação. Além de enriquecer a candidatura como produto final, também é uma maneira de preservar o patrimônio ao longo dos anos”, ressaltou.