Celebração de Anchieta tem encenações, benção e “milagre das luzes”

11 de junho de 2019

Celebração de Anchieta tem encenações, benção e “milagre das luzes”

No próximo dia 23, a Prefeitura de Bertioga promove a “Celebração de Anchieta”, em comemoração à Canonização do Padre São José de Anchieta. A programação inclui as encenações da ‘‘Benção do Anchieta’’ e o “Milagre das Luzes”. O evento é promovido em parceria com a Igreja São João Batista e a Prefeitura de Guarujá.

 

Às 10 horas, no Parque dos Tupiniquins, está prevista a ‘‘Benção do Anchieta’’. Um ator representa a chegada do Padre Anchieta, acompanhado do padre da Paróquia local, os dois desembarcam do Canal de Bertioga trazidos pelo Barco Escola.

 

Estão previstas seis saídas com transporte gratuito ao público pelo Barco Escola para assistir as encenações na Ermida de Santo Antônio do Guaibê, no Canal de Bertioga, do lado do Guarujá. A encenação conta com um ator representando o Padre Anchieta e passagens de sua vida. As travessias acontecem com saídas do píer flutuante municipal, nos seguintes horários: 10 horas, 10h30, 11 horas, 14 horas, 14h30 e 15 horas.

 

A missa na Paróquia São João Batista está prevista para as 19 horas, seguida de procissão e encenação do Milagre das Luzes de Anchieta, no Canal de Bertioga, às 20h30.

 

ANCHIETA

 

O religioso foi canonizado no dia 03 de abril de 2014 pelo Papa Francisco. Ficou conhecido como o apóstolo do Brasil e também é considerado Patrono da Mata Atlântica. Essa denominação ocorreu por conta da forte conexão que Anchieta tinha com a região. Ele foi um dos primeiros a descrever a rica biodiversidade da Mata por meio da Carta de São Vicente, escrita em 1560 e na qual relatava a fauna, flora, acidentes geográficos e o clima da região da Capitania.

 

MILAGRE

 

O jesuíta José de Anchieta costumava ficar alojado no Forte São João, em Bertioga, e certa noite, foi levado de barco até a Ermida de Santo Antônio do Guaibê, para fazer suas orações. Como estava noite, o barqueiro sugeriu que Padre Anchieta ficasse com o candeeiro, mas o jesuíta responde que não precisava, e que o barqueiro voltasse para o Forte. Mais tarde, a esposa do barqueiro acordou com uma música e, ao abrir a janela da fortaleza, viu a Ermida toda iluminada.

A história recebeu o nome de “Milagre do Resplendor e Música no Céu”, popularmente conhecido como ‘Milagre das Luzes’ e é contata no livro “Vida de Padre José de Anchieta”, de Pero Rodrigues.