17 de agosto de 2020
Relatório revela grande preservação de área ciliar em Bertioga
DIC - 04/06/2014
Bertioga conta com 87,2 km² de área ciliar e somente 1,2 km² (1,4%) desse total sofrem com ação do homem. A preservação é de 98%. Os dados são resultado do Diagnóstico Socioambiental da Situação das Áreas Ciliares e de Manguezais, encomendado pela Prefeitura de Bertioga, e todos os detalhes serão apresentados nesta quinta-feira (05), a partir das 9 horas, na Casa da Cultura (Avenida Tomé de Souza, 130 – Centro), durante as comemorações da Semana do Meio Ambiente, que acontece de 02 a 07 deste mês.
Área ciliar é a designação dada à vegetação que ocorre nas margens de rios e mananciais. O termo refere-se ao fato de que ela pode ser tomada como uma espécie de "cílio" que protege os cursos de água do assoreamento.
De acordo com o relatório, que contou com levantamentos realizados em campo, foi constatado que as áreas ciliares, de preservação permanente, “apresentam significativo estado de conservação quantitativa e qualitativa, considerando que praticamente 98% das áreas não possuem qualquer tipo de uso conflitante, ou seja, apresentam características em conformidade com a legislação vigente”.
Para a secretária de Meio Ambiente, o estudo é a constatação do resultado do trabalho que o Município vem realizando nos últimos anos. “A legislação municipal, como o Plano Diretor, além de restringir a ocupação, ainda obriga a compensação ambiental”. Outro ponto apontado pela secretária é o trabalho de fiscalização para evitar ocupações de áreas de preservação.
O estudo, que foi viabilizado por meio de recursos do Fundo de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (Fehidro), tem como um dos produtos, além do relatório, a minuta do Plano Diretor das Áreas Ciliares. Segundo a secretária, este é o primeiro passo para a criação de um fundo para o Pagamento por Políticas Ambientais. “Esse é o futuro da política ambiental no país. A água é um produto utilizado por todos e proprietários de áreas com nascentes poderão receber dinheiro pela preservação”.
O estado de preservação das áreas ciliares nas Unidades de Conservação também foi analisado pelo relatório, por tipo de área. São cursos d´água, nascentes e manguezais que estão inseridos no Parque Estadual Restinga de Bertioga, Parque Estadual da Serra do Mar, Parque Municipal Ilha do Rio da Praia e Reserva Particular do Patrimônio Natural. O total da área é 66,86 km², sendo que 66,18 km² estão preservados.
O relatório concluiu que o estado de conservação das áreas ciliares de Bertioga é excelente, com apenas poucos focos de conflito de uso do solo (áreas degradadas). Ele ainda reforça que o Município ocupa posição de destaque no cenário regional e estadual devido a sua significativa quantidade de área verde preservada.
O documento ainda considera que “a recuperação da mata ciliar é uma das preocupações da agenda ambiental de Bertioga, torna-se essencial manter as que existem, por se tratar de áreas prioritárias para a conservação, já que, além de resgatar as funções ambientais no entorno dos corpos d´água, as matas ciliares criam uma maior conectividade da paisagem por meio de grandes corredores ecológicos, viabilizando o maior fluxo gênico de fauna e flora”.
Bertioga conta com 87,2 km² de área ciliar e somente 1,2 km² (1,4%) desse total sofrem com ação do homem. A preservação é de 98%. Os dados são resultado do Diagnóstico Socioambiental da Situação das Áreas Ciliares e de Manguezais, encomendado pela Prefeitura de Bertioga, e todos os detalhes serão apresentados nesta quinta-feira (05), a partir das 9 horas, na Casa da Cultura (Avenida Tomé de Souza, 130 – Centro), durante as comemorações da Semana do Meio Ambiente, que acontece de 02 a 07 deste mês.
Área ciliar é a designação dada à vegetação que ocorre nas margens de rios e mananciais. O termo refere-se ao fato de que ela pode ser tomada como uma espécie de "cílio" que protege os cursos de água do assoreamento.
De acordo com o relatório, que contou com levantamentos realizados em campo, foi constatado que as áreas ciliares, de preservação permanente, “apresentam significativo estado de conservação quantitativa e qualitativa, considerando que praticamente 98% das áreas não possuem qualquer tipo de uso conflitante, ou seja, apresentam características em conformidade com a legislação vigente”.
Para a secretária de Meio Ambiente, o estudo é a constatação do resultado do trabalho que o Município vem realizando nos últimos anos. “A legislação municipal, como o Plano Diretor, além de restringir a ocupação, ainda obriga a compensação ambiental”. Outro ponto apontado pela secretária é o trabalho de fiscalização para evitar ocupações de áreas de preservação.
O estudo, que foi viabilizado por meio de recursos do Fundo de Recursos Hídricos do Estado de São Paulo (Fehidro), tem como um dos produtos, além do relatório, a minuta do Plano Diretor das Áreas Ciliares. Segundo a secretária, este é o primeiro passo para a criação de um fundo para o Pagamento por Políticas Ambientais. “Esse é o futuro da política ambiental no país. A água é um produto utilizado por todos e proprietários de áreas com nascentes poderão receber dinheiro pela preservação”.
O estado de preservação das áreas ciliares nas Unidades de Conservação também foi analisado pelo relatório, por tipo de área. São cursos d´água, nascentes e manguezais que estão inseridos no Parque Estadual Restinga de Bertioga, Parque Estadual da Serra do Mar, Parque Municipal Ilha do Rio da Praia e Reserva Particular do Patrimônio Natural. O total da área é 66,86 km², sendo que 66,18 km² estão preservados.
O relatório concluiu que o estado de conservação das áreas ciliares de Bertioga é excelente, com apenas poucos focos de conflito de uso do solo (áreas degradadas). Ele ainda reforça que o Município ocupa posição de destaque no cenário regional e estadual devido a sua significativa quantidade de área verde preservada.
O documento ainda considera que “a recuperação da mata ciliar é uma das preocupações da agenda ambiental de Bertioga, torna-se essencial manter as que existem, por se tratar de áreas prioritárias para a conservação, já que, além de resgatar as funções ambientais no entorno dos corpos d´água, as matas ciliares criam uma maior conectividade da paisagem por meio de grandes corredores ecológicos, viabilizando o maior fluxo gênico de fauna e flora”.